Voei sobre o que me prendeu a vista
de asas abertas aos céus tantas vezes azuis quentes
tantas vezes negros em que me perdi...
Voei sobre os outros lendo-lhes o que não li,
mas conheci mais de mim própria do que de algum dia imaginei!
Então o que vi?
Meros decores, paisagens vivas reflexos da minha imagem,
animações desenhadas construídas por mim mesma,
auroras dos deuses que vivem cá dentro!
O que olho, o que sinto, o que absorvo não é exterior,
sou eu em todas as formas capazes de ser o que quero num dado momento
e agora tão bem me sinto sabendo-me capaz num só impulso!
Se errei ou erro sobre o que vejo que importa? Que importa o teatro por onde me movo se é esta a minha história?
sexta-feira, 18 de setembro de 2009
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