Para o Homem que vem do mar, trago a rosa para te lembrar...........
(dúvido que esqueças....)
http://www.youtube.com/watch?v=0pTgNj7IN80
quinta-feira, 28 de maio de 2009
Mar
Do mar voam planaltos de calmaria
voam gaivotas de águas turvas
voam baleias que ecoam sons como o canto das sereias
Do mar nascem histórias
De pescadores e de piratas
histórias de amor e de destroços colhidos nos rochedos
nas vozes do vento que as alastra
No mar nascem caminhos de aventureiros
No mar vão-se os escombros dos veleiros
No mar olha-se o dia azúl de Verão
No mar perdem-se os olhos que se dão!
" A voz do negro atravessa novamente a noite:
É doce morrer no mar...."
voam gaivotas de águas turvas
voam baleias que ecoam sons como o canto das sereias
Do mar nascem histórias
De pescadores e de piratas
histórias de amor e de destroços colhidos nos rochedos
nas vozes do vento que as alastra
No mar nascem caminhos de aventureiros
No mar vão-se os escombros dos veleiros
No mar olha-se o dia azúl de Verão
No mar perdem-se os olhos que se dão!
" A voz do negro atravessa novamente a noite:
É doce morrer no mar...."
quarta-feira, 27 de maio de 2009
Faz-me o favor...
Faz-me o favor...
Faz-me o favor de não dizer absolutamente nada!
Supor o que dirá
Tua boca velada
É ouvir-te já.
É ouvir-te melhor
Do que o dirias.
O que és nao vem à flor
Das caras e dos dias.
Tu és melhor -- muito melhor!--Do que tu.
Não digas nada.
Sê Alma do corpo nu
Que do espelho se vê.
http://www.youtube.com/watch?v=dshqJr7E-dM
Faz-me o favor de não dizer absolutamente nada!
Supor o que dirá
Tua boca velada
É ouvir-te já.
É ouvir-te melhor
Do que o dirias.
O que és nao vem à flor
Das caras e dos dias.
Tu és melhor -- muito melhor!--Do que tu.
Não digas nada.
Sê Alma do corpo nu
Que do espelho se vê.
http://www.youtube.com/watch?v=dshqJr7E-dM
terça-feira, 26 de maio de 2009
Encontro à tarde
ela olhava aquela chávena vazia como quem olha pra lado algum enquanto ele cantava de galo, dizendo parvoices sem interesse e inaudíveis
ela já sabia o que aquele encontro representava: absolutamente nada, como tantos outros frustados à partida pelo seu desinteresse
deixava-se então levar pelos fumos que insistia, sabendo que aquilo lhe faria tão mal como cada passa contemplada, que degeneraria em cancro continuado, pois não se via em sua expressão a mínima crença
e deixava-se languidamente levar pelas palavras cantadas que não ouvia, e ela estava longe, longe de tudo, desapegada à terra como peixe, como o corvo em suas asas
ela lia os seus olhos que bajolavam a sua figura, os dele e de tantos outros que nunca chegariam a tocá-la
e tão doce, tão bom sentir-se deusa intocável
pois sabia que num olhar mais profundo, num cruzar de pernas, num sorriso conquistava as mentes conspurcadas, animalescas que cheiravam o mel no imaginário
assim decifrava cada um como os hieróglifos e sentia-se cleópatra
ela não era totalmente mulher, tinha algo de macho: cem soldados que esmagavam quem lhe tocasse com um dedo
saía a matilha de pitbulls que rasgavam os colhões aos desgraçados, e alguns palermas gostavam que lhes arrancassem a pele
ela olhava curiosa os transuentes apressados, as senhorecas das compras, os colarinhos brancos que pausavam para um café, os miudos aos berros, e os mendigos que gritavam mais que os putos para que alguém desse por eles!
ele continuava a falar, a tentar perceber aquilo que não percebia, tanto sarcasmo.... "mas então o que é que ela quer?"
nada de nada, queria observar os pombos bicando nos restos de comida de esplanada, olhar o céu azúl e levar com o vento na cara, sentir-se viva por um segundo, embora de nada adiantasse
não era cruel por ser, mas por necessidade, ela sabia que se ele, se Ele viesse até ela abraçava-o com tal força como se há décadas esperadas
mas como assim não o era despediu-se mais uma vez com um sorriso de promessa de novo encontro sem magia..
http://www.youtube.com/watch?v=6LY1wOJnd60
ela já sabia o que aquele encontro representava: absolutamente nada, como tantos outros frustados à partida pelo seu desinteresse
deixava-se então levar pelos fumos que insistia, sabendo que aquilo lhe faria tão mal como cada passa contemplada, que degeneraria em cancro continuado, pois não se via em sua expressão a mínima crença
e deixava-se languidamente levar pelas palavras cantadas que não ouvia, e ela estava longe, longe de tudo, desapegada à terra como peixe, como o corvo em suas asas
ela lia os seus olhos que bajolavam a sua figura, os dele e de tantos outros que nunca chegariam a tocá-la
e tão doce, tão bom sentir-se deusa intocável
pois sabia que num olhar mais profundo, num cruzar de pernas, num sorriso conquistava as mentes conspurcadas, animalescas que cheiravam o mel no imaginário
assim decifrava cada um como os hieróglifos e sentia-se cleópatra
ela não era totalmente mulher, tinha algo de macho: cem soldados que esmagavam quem lhe tocasse com um dedo
saía a matilha de pitbulls que rasgavam os colhões aos desgraçados, e alguns palermas gostavam que lhes arrancassem a pele
ela olhava curiosa os transuentes apressados, as senhorecas das compras, os colarinhos brancos que pausavam para um café, os miudos aos berros, e os mendigos que gritavam mais que os putos para que alguém desse por eles!
ele continuava a falar, a tentar perceber aquilo que não percebia, tanto sarcasmo.... "mas então o que é que ela quer?"
nada de nada, queria observar os pombos bicando nos restos de comida de esplanada, olhar o céu azúl e levar com o vento na cara, sentir-se viva por um segundo, embora de nada adiantasse
não era cruel por ser, mas por necessidade, ela sabia que se ele, se Ele viesse até ela abraçava-o com tal força como se há décadas esperadas
mas como assim não o era despediu-se mais uma vez com um sorriso de promessa de novo encontro sem magia..
http://www.youtube.com/watch?v=6LY1wOJnd60
sábado, 23 de maio de 2009
O meu palimpsesto
Não sei se desci da montanha e se continuo mera observadora espectante do que se vai passando...
As lembranças estão sobrepostas no grande palimpsesto que só eu conheço
e nele se travam conhecimentos, especulações, adivinhas até, e deduções!
É o grande livro sagrado das memórias, a minha bíblia de cabeceira profetizada em acontecimentos verdadeiros e metafóricos que explicam a natureza das formas!
Não há razão que não se encontre
Não há sonhos que descansem........
Há um mar morto que me impede de sair da superfície e mergulhar nas profundezas que procuro!
Hoje estou doente, assim como ontem, doente sem conhecimento de causa!
E que saudades tenho do ópio que tomava, achando-me clarividência cega!
Hoje não há certezas, hoje não há aquelas costas largas que me
cubram.....
Hoje estou de cama, sem poder olhar os transuentes, sem ter outra saída se não olhar por mim, limando as arestas agudas, passando lustro pelo peito vermelho sangue!
http://www.youtube.com/watch?v=s3m1FKEt5UM
As lembranças estão sobrepostas no grande palimpsesto que só eu conheço
e nele se travam conhecimentos, especulações, adivinhas até, e deduções!
É o grande livro sagrado das memórias, a minha bíblia de cabeceira profetizada em acontecimentos verdadeiros e metafóricos que explicam a natureza das formas!
Não há razão que não se encontre
Não há sonhos que descansem........
Há um mar morto que me impede de sair da superfície e mergulhar nas profundezas que procuro!
Hoje estou doente, assim como ontem, doente sem conhecimento de causa!
E que saudades tenho do ópio que tomava, achando-me clarividência cega!
Hoje não há certezas, hoje não há aquelas costas largas que me
cubram.....
Hoje estou de cama, sem poder olhar os transuentes, sem ter outra saída se não olhar por mim, limando as arestas agudas, passando lustro pelo peito vermelho sangue!
http://www.youtube.com/watch?v=s3m1FKEt5UM
quarta-feira, 20 de maio de 2009
Divagações
A languidez das palavras desencantadas de sentido
só puro encontro de almas que não conheço e que se mostram em mim
descansado assim se evasa o pensamento do nada, já congelado em milhares de abstrações
e recosto-me no banco de espera, no sofá embuído de ilusão
expresso o que não sei explicar, portanto não esperem compreender -me porque nem eu entendo o que digo!
mas sou sincera garanto-vos! Isto sai-me como quem diz muito obrigado!
só puro encontro de almas que não conheço e que se mostram em mim
descansado assim se evasa o pensamento do nada, já congelado em milhares de abstrações
e recosto-me no banco de espera, no sofá embuído de ilusão
expresso o que não sei explicar, portanto não esperem compreender -me porque nem eu entendo o que digo!
mas sou sincera garanto-vos! Isto sai-me como quem diz muito obrigado!
terça-feira, 19 de maio de 2009
Traem
o meu cérebro é um deserto inóspito
viajando na carruagem do traem que percorre as linhas férreas
assim vou-me distraindo com os locais e cenários que me envolvem
de encontro ao meu livro entranho-me nele disformemente
absorta pelas palavras, pelas linhas e capítulos e já não reconheço diferença entre o que sou e o que ele representa
relata as personagens complexas nos actos e pensamentos e o ar torna-se denso, de difícil respiração
retida na leitura revejo-me em cidades distantes e frias, poluídas de pensamentos pecaminosos que ocorrem no desespero!
paro derrepente quando a criança de trás está de birra e dou-me conta da minha essência,
olho pelas vidraças e deparo-me com a ruralidade do meu país tão triste e só
mas de novo calo tudo á minha volta e oiço a outra viajem que se entrecala
os olhos voltam-se prá leitura e que parecenças eu encontro entre aquele mundo e este agora!
a cegueira está instalada e neste momento não estou cá nem lá, estou no ermo longínquo cheio de conjecturas e paralelismos
é aqui neste local onde contemplo o mundo que se me apresenta, então dou atenção aos pinheiros mansos e cipestres, às ruínas de casas desfeitas, aos quilómetros de terra árida, à humidade do ar....
é nesta altura que deixo de sentir e toda eu sou analítica à presença os estranhos passageiros e das réplicas de gente humana
observo cada gesto, cada risada, os seus sorrisos e histerias e penso conhece-los naquele mesmo instante!
http://www.youtube.com/watch?v=WT4UpNkTPpM&feature=related
viajando na carruagem do traem que percorre as linhas férreas
assim vou-me distraindo com os locais e cenários que me envolvem
de encontro ao meu livro entranho-me nele disformemente
absorta pelas palavras, pelas linhas e capítulos e já não reconheço diferença entre o que sou e o que ele representa
relata as personagens complexas nos actos e pensamentos e o ar torna-se denso, de difícil respiração
retida na leitura revejo-me em cidades distantes e frias, poluídas de pensamentos pecaminosos que ocorrem no desespero!
paro derrepente quando a criança de trás está de birra e dou-me conta da minha essência,
olho pelas vidraças e deparo-me com a ruralidade do meu país tão triste e só
mas de novo calo tudo á minha volta e oiço a outra viajem que se entrecala
os olhos voltam-se prá leitura e que parecenças eu encontro entre aquele mundo e este agora!
a cegueira está instalada e neste momento não estou cá nem lá, estou no ermo longínquo cheio de conjecturas e paralelismos
é aqui neste local onde contemplo o mundo que se me apresenta, então dou atenção aos pinheiros mansos e cipestres, às ruínas de casas desfeitas, aos quilómetros de terra árida, à humidade do ar....
é nesta altura que deixo de sentir e toda eu sou analítica à presença os estranhos passageiros e das réplicas de gente humana
observo cada gesto, cada risada, os seus sorrisos e histerias e penso conhece-los naquele mesmo instante!
http://www.youtube.com/watch?v=WT4UpNkTPpM&feature=related
segunda-feira, 18 de maio de 2009
The Elephant Man
"Never..
Oh never...
Nothing will die.
The stream flows, the heart beats.
Nothing will die!"
http://www.youtube.com/watch?v=2RDW1ldM9zM
http://www.youtube.com/watch?v=GajDw1NSFuw
Oh never...
Nothing will die.
The stream flows, the heart beats.
Nothing will die!"
http://www.youtube.com/watch?v=2RDW1ldM9zM
http://www.youtube.com/watch?v=GajDw1NSFuw
domingo, 17 de maio de 2009
Lolita
Adoro este filme, já o vi inúmeras vezes e não me canso!
Esta história tem uma grande carga de preversidade, mas a intensidade do olhar do actor Jeremy Irons para a sua deusa manipuladora, Lolita, deixa qualquer um perplexo. Excelentes interpretações, excelente fotografia, num filme que posso dizer que de certa forma marcou a minha vida!
Eis uma atitude feminina que me agrada muito ahahahah
P.S. as long as I want you baby it's all right...
sábado, 16 de maio de 2009
De corpo e Alma
Algures num desses dias de viagens, de chuva invernosa e mãos húmidas,
no local onde sempre se sentava, de costas viradas para as gentes, de olhos postos no céu!
Foi nessse dia em que a sua alma, sem aviso nem preparo, desintegrou-se do seu corpo de matéria e falou-lhe com toda a calma.
Ela com ela, o espírito que tanto lhe intentava e o corpo fraco fingindo-se domesticado por esta...
Com olhos de espanto olhou para sua alma num sustido destemido, parecendo que já a esperava, havia há muito, e que toda a sua vida tinha rumado àquele encontro divino!
Então a alma falou para o corpo numa voz grave e descontente:
-tenho feito os possíveis pra controlar a tua ira, os teus devaneios, os teus impulsos, mas não me obedesses por isso aqui me encontro declarando-te GUERRA.
O corpo paralisado, parecendo amedrontado com tamanha ameaça, levantou um suspiro e respondeu:
-pois que venha a mim a tua sede, pois que me tentes degolar como tens feito, pois que me tentes, sua puta consporcada, que te julgas como alguém. Vem que toda a minha vida estive à tua espera, e arranca-me os membros, desfaz-me o cérebro se te servir de alguma coisa. Chamas-te alma, mas digo-te que és inferno, veneno puro disfarçado de anjo, mas que carrega o mal em si, esse mal moralista que nos destrói, a mim e a ti já que pertencemos ao mesmo. E ainda queres acreditar na tua infinitude, pois se a tiveres, coitados dos seres em que habitares.
A alma não proferiu palavra, estava em estado de choque com o que acabara de ouvir sobre de si mesma. Respirando fundo e ganhando coragem para suster as lágrimas disse em tom baixinho e manso:
-perdoa-me se é isso que tenho feito sentir, perdoa-me porque quero o teu bem, perdoa-me porque sou tua, estou presa a ti, unida na desunião que nos propuseram. Não fui eu quem quis guerra, foi o Senhor do Universo que nos criou assim! Não podemos pactuar mais com estas desavenças, porque ambos sofremos! Peço-te, imploro-te, que não me vires as costas, que me abraces e serei branda contigo e tu comigo, unidos de vez pois precisamos de estar juntos.
O corpo, não esperando esta resposta da alma, depressa sentiu também um desespero e caíu num mar de lágrimas:
- como eu queria que isso fosse possível, eu e tu como bons amigos, mas como vamos esquecer tudo o que fizemos um ao outro? Apunhalá-mo-nos pelas costas... Como era bom que isso acontecesse...o eu sem eus, o eu de corpo e alma!
O corpo e a alma olharam-se nos olhos, num momento que perdurou milénios na sua história, e num amor há tanto odiado, uniram as mãos e diluiram-se em si!
http://www.youtube.com/watch?v=77d2p2jTdNE&feature=related
sexta-feira, 15 de maio de 2009
Les uns et les autres
Um filme que garante a qualidade de representação, numa história que entrecala diferentes personagens durante e depois do período pós II guerra! Ninguém fica indeferente às histórias, umas mais felizes do que outras, mas que marcam e unem as gerações seguintes pela música num apelo à paz!
Vale a pena....
Antero de Quental
Chovam lírios e rosas no teu colo!
Chovam hínos de glória na tua alma!Hinos de glória e adoração e calma,
Meu amor, minha pomba e meu consolo!
Dê-te estrelas o céu, flores o solo,
Cantos e aroma o ar e sombra a palmar.
E quando surge a lua e o mar se acalma,
Sonhos sem fim seu preguiçoso rolo!
E nem sequer te lembres de que eu choro...
Esquece até, esquece, que te adoro...
E ao passares por mim, sem que me olhes,
Possam das minhas lágrimas cruéis
Nascer sob os teus pés flores fiéis,
Que pises distraida ou rindo esfolhes!
quinta-feira, 14 de maio de 2009
Eu e o mocho em comunhão com a lua
bolas de sabão cristalizadas na atmosfera ímpar
é isso que respiro, que inspiro a todo o custo
aneís de saturno que me circundam sem parar até ficar tonta e cair em vómito
espirais de onde me atiro até alcançar a segunda dimensão
e depois há ondas de choque que me acordam derrepende num jardim nocturno
e eu vejo o mocho, meu amigo sinistro mocho, que me acompanha nestas baladas
ele penetra em mim e deixa-me levar em suas asas
então eu animal mocho, assim me sinto, garras bizarras, olhos atentos e caçador de presas, conspirador das dúvidas alheias, amante da sabedoria, não dos outros, isso cabe à coruja, mas da sua própria luz que intriga a santidade
eu e mocho em comunhão com a lua...... e os bosques percorridos tão perfeitos em fascínios de folhas das trevas e árvores que ganham formas de deuses demónios bestiais, de fadas amputadas límpidas em luz que nem chegam a ser tenebrosas, e duendes feiticeiros que cheiram a podre mas os encantos que trazem ultrapassam qualquer incómodo, o manto plano que encobre as presas recondidas, ratos nojentos o nosso alimento de culto
e tudo ganha mais cor quando do céu planam morcegos, os sugadores de sangue, vampiros noctivagos tal como eu e mocho em comunhão com lua!
é isso que respiro, que inspiro a todo o custo
aneís de saturno que me circundam sem parar até ficar tonta e cair em vómito
espirais de onde me atiro até alcançar a segunda dimensão
e depois há ondas de choque que me acordam derrepende num jardim nocturno
e eu vejo o mocho, meu amigo sinistro mocho, que me acompanha nestas baladas
ele penetra em mim e deixa-me levar em suas asas
então eu animal mocho, assim me sinto, garras bizarras, olhos atentos e caçador de presas, conspirador das dúvidas alheias, amante da sabedoria, não dos outros, isso cabe à coruja, mas da sua própria luz que intriga a santidade
eu e mocho em comunhão com a lua...... e os bosques percorridos tão perfeitos em fascínios de folhas das trevas e árvores que ganham formas de deuses demónios bestiais, de fadas amputadas límpidas em luz que nem chegam a ser tenebrosas, e duendes feiticeiros que cheiram a podre mas os encantos que trazem ultrapassam qualquer incómodo, o manto plano que encobre as presas recondidas, ratos nojentos o nosso alimento de culto
e tudo ganha mais cor quando do céu planam morcegos, os sugadores de sangue, vampiros noctivagos tal como eu e mocho em comunhão com lua!
quarta-feira, 13 de maio de 2009
Old times
x
http://www.youtube.com/watch?v=tq9FsAHcAa0
Wherever you are
you will carry always
Truth of the scars and darkness of your faith
Slowly move on, how did we get to here?
It all went wrong, gravity claiming all your tears
Everything looks so much better now, looks so much better now
You will get yours You will get yours You will get yours
You have no right to ask me now
You were never that around
And I have missed
Reality daytrips and your suit me, suit me ways
Turn out the light switch, we've been awake for days
And no one's coming round here no more, no one's coming round here
You will get yours You will get yours You will get yours You will get yours
You have no right to calm me down
You were never that around
And I have missed, I have missed
Chorus:Cold contagious
All the mighty mighty men
What you save is what you lose out in the end
Cold contagious Cold contagious
Paint your perfect day
I don't mind this
I'm better off by the way
I'm deeply grounded
(You will get yours)
Repeat Chorus
Cold contagious...
http://www.youtube.com/watch?v=tq9FsAHcAa0
Wherever you are
you will carry always
Truth of the scars and darkness of your faith
Slowly move on, how did we get to here?
It all went wrong, gravity claiming all your tears
Everything looks so much better now, looks so much better now
You will get yours You will get yours You will get yours
You have no right to ask me now
You were never that around
And I have missed
Reality daytrips and your suit me, suit me ways
Turn out the light switch, we've been awake for days
And no one's coming round here no more, no one's coming round here
You will get yours You will get yours You will get yours You will get yours
You have no right to calm me down
You were never that around
And I have missed, I have missed
Chorus:Cold contagious
All the mighty mighty men
What you save is what you lose out in the end
Cold contagious Cold contagious
Paint your perfect day
I don't mind this
I'm better off by the way
I'm deeply grounded
(You will get yours)
Repeat Chorus
Cold contagious...
P.S.para as meninas do colégio(lol) remember? so sixteen....
Destroy your brain if you want to...
love this song........Underworld
quem não se lembra do filme trainspoting?
Como digerir uma indigestão?
como digerir uma indigestão?
é esperar que todo o vómito se apresse até ficarmos livres de estomâgo vazio
mas e as dores, a agonia do momento, parece que estamos a entrar em coma...
às vezes são horas, ás vezes dura dias e até semanas, até se fazerem gastrites e aí está tudo estragado
porque ela vai e vem quando quer ou quando há um descuido nosso, um passo em falso um trago mal dado e lá vem tudo outra vez
assim metaforicamente comparo uma indigestão aos precalços da vida
onde é preciso andar de pésinhos mansos, de nos lembrar-mos daquilo que não queremos outra vez
cair no erro!
então mas quando estou esganada de fome e só me penso em empanturrar de merdas?!
eis o desafio proposto: comer ou não comer, uma decisão de cada um!
quem tem gula peca e sofre,
quem tem gula e não come não peca, mas sofre por ter a tentação à sua vista!
e agora?
queremos lambuzar-nos a vida inteira pra ficarmos indispostos, ou sermos tão contidos e até paranóicos chegando à anorexia?!
haverá algum ponto de equilibrio entre o que sentimos e o que a razão nos dita?!
a fórmula perfeita seria gostarmos de tudo o que pudessemos comer......
por isso peço a todos, principalmente a mim própria, para sermos mais saudáveis e aprender a gostar daquilo que nos sacia e que nos faz sentir melhor!
aprender a olhar o que nunca vimos com olhos de espanto e aí sim devoremos aquilo que é suposto!
segunda-feira, 11 de maio de 2009
Nova Persona
a mosca morta esborrachada na parede
parece não haver perdão pra ela
mas entanto o mundo continua a circular e vem mais uma descendente agitar o meu mundo
acaba-se com uma e trocam-se as voltas
que traçado este em linha contínua
há que infringirmos a lei, que desafiar-mo-nos a nós próprios
bem vinda nova persona
bem vinda ao meu mundo confuso e inconsequente
trata-se de levar um percurso sério com objectivos certos
mas não, nada pra mim é senão o ímpeto das serpentes que se enervam aqui dentro
e com elas vou diante ao impulso como quem vai pra um exame de condução com as pernas inchadas e o coração nas mãos
dir-me-ão que sou louca, levada ainda pelas hormonas da adolescência, pois sou sonhadora
senão fôr agora neste instante quando poderei sê-lo?
mosca morta , mosca viva, mosca acordada!
http://www.youtube.com/watch?v=mLk4EH9FWwI
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